Mesmo no perÃodo de censura à imprensa por parte do governo militar, Sergio Arouca defendia o acesso de toda a população à s informações cientÃficas. Com a abertura polÃtica e a redemocratização no paÃs, essa sua postura se intensificou. Na época, ele havia sido nomeado presidente da Fundação Oswaldo Cruz e abriu as portas da instituição para a sociedade. Achava que os cientistas deviam participar da vida social e divulgar para a imprensa suas atividades, muitas vezes financiadas pelos impostos dos próprios cidadãos. Sua relação com os jornalistas sempre foi franca. Gostava de dizer a verdade, ainda que tivesse de denunciar irregularidades, como as praticadas pela “máfia do sangue”. Respeitava a atividade jornalÃstica. Com isso, conquistou respeito e admiração de profissionais da imprensa.
Doutor Democracia
Entrevista de Sergio Arouca concedida a Ziraldo, Zélio, LuÃs Pimentel, Jesus Chediak, Zezé Sack e Tatiana Molina em 27 de agosto de 2002. Fala sobre a trajetória polÃtica do médico e das principais lutas como sanitarista.
O PASQUIM 21; 27 ago.2002. ilus.
Saúde no CTI
Entrevista concedida a Eduardo Coutinho para a penúltima das cinco partes do documentário “O Jogo da DÃvida” de Eduardo Coutinho e Claudius Ceccon, produzido pelo CECIP, que trata das conseqüências sociais da dÃvida externa latino-americana.
O PASQUIM – Ano XXI – Nº 1061, 28 de março de 1991.
O modelo está falido
Entrevista de Sergio Arouca concedida à revista Isto é em 12 de junho de 1996. Fala sobre a transformação do Sistema Único de Saúde em um modelo que se alimenta da exploração do doente por conta do lobby de donos de clÃnicas com influentes no Congresso Nacional.
ISTO É; 12 de junho de 1996. ilus.