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Ao longo de sua trajetória, Sergio Arouca passou pelas três esferas de governo como secretário na área da saúde. Em todas elas, perseguiu como objetivo principal a implantação dos princípios da reforma sanitária, entre os quais a descentralização e a gestão participativa. Como secretário de Estado de Saúde e Higiene do Rio de Janeiro, em 1987, Arouca se baseou na idéia de municipalização, segundo a qual os municípios ficam responsáveis pela prestação direta dos serviços de saúde e os estados se responsabilizam pela coordenação das ações e pelos serviços de maior complexidade.

Também nessa época inaugurou uma política de prevenção de dengue voltada para as comunidades (com reuniões em favelas, igrejas e associações de moradores) e lutou pela qualidade do sangue, enfrentando e fechando os bancos do estado que apresentavam condições precárias de instalações e arquivos de doadores soropositivos por Aids, hepatite, Chagas e sífilis.

Quatorze anos depois, como secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, perseguiu como principal objetivo a implantação do Programa Saúde da Família, que iria dar ênfase à atenção básica nas localidades próximas às residências da população, deixando os hospitais funcionando como centros de referência para atendimento de grandes emergências e para as patologias que necessitassem de especialização.

Seu último desafio como gestor na área da saúde foi à frente da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde em 2003. Essa foi a primeira vez que o Poder Executivo abriu espaço para o movimento organizado participar da gestão do país. Arouca queria avaliar o funcionamento dos Conselhos de Saúde e identificar aqueles que funcionavam com representação popular e controle social, e aqueles que só funcionavam para prefeitos.

Secretaria Municipal de Saúde

Secretaria Estadual de Saúde

Secretaria de Gestão Participativa

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